No ultimo 20 de outubro, foi finalizada a 3ª Conferência das Nações Unidas para Moradia e Desenvolvimento Sustentável, a Habitat III. Nela, mais de 40.000 pessoas, entre políticos locais, regionais, nacionais e internacionais, juntamente com atores da sociedade civil organizada e cidadãs e cidadãos interessados, se juntaram para discutir possibilidades de desenvolvimento urbano para nossas cidades.
Um dos principais instrumentos debatidos durante a Conferência foi a Nova Agenda Urbana, que possui uma série de recomendações, uma visão compartilhada sobre a urbes, princípios e compromissos, um chamado para ação e um plano de implementação que inclui varias aspectos que precisam ser discutidos no meio urbano (mobilidade, moradia, inclusão social, acessibilidade, igualdade de oportunidades, governança, planejamento e gestão urbana e outros tantos, mas que não esgotam as discussões e os conflitos urbanos e tampouco incluem as singularidades dos povos urbanos de forma total).
Na Nova Agenda Urbana, a bicicleta foi reconhecida para além de um modo de transporte que deve ser priorizado, ao ser integrada a politicas sócio-inclusivas, saúde e bem-estar urbano.
Ou seja, a bicicleta foi reconhecida internacionalmente como um elemento basilar a ser promovido no desenvolvimento urbano de nossas cidades, nao somente para contribuir com a melhoria da mobilidade urbana, mas também por ser um socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e individualmente saudável para quem a utiliza.